Fundada no dia 14 de julho de 1945, por Heitor Villa-Lobos, nos moldes da Academia Francesa, a Academia Brasileira de Música é instituição cultural sem fins lucrativos composta de quarenta acadêmicos, personalidades de destaque no meio musical brasileiro nas áreas da composição musical, da interpretação, da musicologia e da educação musical. Foi reconhecida de Utilidade Pública por Decreto Federal de 07 de novembro de 1946 e instituída como órgão técnico consultivo do governo federal por Decreto de 06 de junho de 1947.
Projeto Villa-Lobos Digital
Projeto Villa-Lobos Digital
Considerado o maior compositor brasileiro de todos os tempos, Villa-Lobos é, sem dúvida alguma, um dos grandes gênios da música no século XX.
Discutido, mas amplamente respeitado e admirado, suas composições fazem parte do repertório dos grandes artistas e estão presentes nas mais importantes salas de concerto e teatros em todo o mundo. Sua monumental obra orquestral, que abrange poemas sinfônicos, concertos para diversos instrumentos, balés, sinfonias, suítes, óperas, as famosas “Bachianas Brasileiras”, os “Choros”, a “Floresta do Amazonas” e tantas outras, carecia de uma edição revisada e com material de orquestra à altura do que Villa-Lobos representa para a cultura brasileira e mundial. Durante muito tempo a Dra. Marisa Gandelmann (então advogada da ABM - Academia Brasileira de Música) acalentou o sonho, complexo e de difícil realização, de transformar esta carência em realidade.
Os direitos de execução de várias obras de Villa-Lobos pertencem a editoras estrangeiras, especialmente a Max Eschig de Paris. O primeiro e mais difícil passo foi obter destas empresas a devida autorização para a ABM produzir suas próprias edições. O segundo passo foi o convite à Sarau Agência de Cultura Brasileira, empresa conceituada nos meios artísticos, para elaborar um projeto de administração e captação de recursos financeiros necessários à realização daquele ideal.
Surge, assim, o projeto Villa-Lobos Digital, cujo maior objetivo é prover a ABM de partituras e materiais de orquestra, editados em alto nível, para a venda e aluguel.
Quando fomos convidados para fazer a direção artística do Projeto criamos uma comissão formada pelos acadêmicos Lutero Rodrigues, Henrique Morelenbaum, Ricardo Tacuchian e Turibio Santos, sob nossa presidência, para estabelecermos os parâmetros das futuras edições e ter a colaboração destes profissionais assinando a revisão de várias obras.
O trabalho da Sarau deu frutos, os patrocínios chegaram. A Companhia Siderúrgica Nacional, sensibilizada pelo Projeto, se apressou em fornecer os meios necessários à parte inicial, isto é, a edição das primeiras quinze obras. Pouco depois a Consul, reconhecendo a importância de Villa-Lobos e de uma melhor divulgação de sua obra, veio ao nosso encontro para oferecer o patrocínio de mais uma etapa. O trabalho começou. Ainda faltam outras obras importantes para serem editadas. Novos patrocínios são esperados para que juntos possamos honrar e divulgar ainda mais aquele que foi e ainda é o nome maior da música no Brasil.
Discutido, mas amplamente respeitado e admirado, suas composições fazem parte do repertório dos grandes artistas e estão presentes nas mais importantes salas de concerto e teatros em todo o mundo. Sua monumental obra orquestral, que abrange poemas sinfônicos, concertos para diversos instrumentos, balés, sinfonias, suítes, óperas, as famosas “Bachianas Brasileiras”, os “Choros”, a “Floresta do Amazonas” e tantas outras, carecia de uma edição revisada e com material de orquestra à altura do que Villa-Lobos representa para a cultura brasileira e mundial. Durante muito tempo a Dra. Marisa Gandelmann (então advogada da ABM - Academia Brasileira de Música) acalentou o sonho, complexo e de difícil realização, de transformar esta carência em realidade.
Os direitos de execução de várias obras de Villa-Lobos pertencem a editoras estrangeiras, especialmente a Max Eschig de Paris. O primeiro e mais difícil passo foi obter destas empresas a devida autorização para a ABM produzir suas próprias edições. O segundo passo foi o convite à Sarau Agência de Cultura Brasileira, empresa conceituada nos meios artísticos, para elaborar um projeto de administração e captação de recursos financeiros necessários à realização daquele ideal.
Surge, assim, o projeto Villa-Lobos Digital, cujo maior objetivo é prover a ABM de partituras e materiais de orquestra, editados em alto nível, para a venda e aluguel.
Quando fomos convidados para fazer a direção artística do Projeto criamos uma comissão formada pelos acadêmicos Lutero Rodrigues, Henrique Morelenbaum, Ricardo Tacuchian e Turibio Santos, sob nossa presidência, para estabelecermos os parâmetros das futuras edições e ter a colaboração destes profissionais assinando a revisão de várias obras.
O trabalho da Sarau deu frutos, os patrocínios chegaram. A Companhia Siderúrgica Nacional, sensibilizada pelo Projeto, se apressou em fornecer os meios necessários à parte inicial, isto é, a edição das primeiras quinze obras. Pouco depois a Consul, reconhecendo a importância de Villa-Lobos e de uma melhor divulgação de sua obra, veio ao nosso encontro para oferecer o patrocínio de mais uma etapa. O trabalho começou. Ainda faltam outras obras importantes para serem editadas. Novos patrocínios são esperados para que juntos possamos honrar e divulgar ainda mais aquele que foi e ainda é o nome maior da música no Brasil.
Roberto Duarte
para mais informações acesse: http://www.abmusica.org.br/index.html
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