Feriado dia 09/07/2011

No estado de São Paulo, no dia 9 de julho é comemorado um feriado, e isto desde o ano de 1997 onde o mesmo se tornou lei estadual, sendo que o feriado se tornou parte do calendário de feriados do estado visto que o então presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou uma lei que transformava o dia da data magna dos estados como feriado civil, ou seja todos os funcionários públicos estaduais, exceto os que trabalham em regime extraordinário, como os da área da saúde e da segurança, não trabalharão no dia. Assim, São Paulo passou a contar com mais este dia, 9 de julho, para dar uma aliviada na tumultuada rotina de trânsito, trabalho, cursos, escolas, entre outros.

A data é comemorada visto que a Revolução Constitucionalista de 1932 aconteceu entre julho e outubro daquele ano objetivando a queda do governo do então presidente Getúlio Vargas que tinha assumido o poder no ano de 1930, sendo que depois de vários protestos a população iniciou realmente a revolução no dia nove de julho, sendo assim agora esta data é conhecida como a data magna do estado.

A COLETA DE LIXO EM SÃO PAULO

A cidade gera, em média, 17 mil toneladas de lixo diariamente (lixo residencial, de saúde, restos de feiras, podas de árvores, entulho etc). Só de resíduos domiciliares são coletados quase 10 mil toneladas por dia.
Os trabalhos de coleta de resíduos domiciliares, seletivo e hospitalares são executados pelas duas concessionárias Ecourbis e Loga. Diariamente é percorrida uma área de 1.523 km² e estima-se que mais de 11 milhões de pessoas são beneficiadas pela coleta. Cerca de 3,2 mil pessoas trabalham no recolhimento dos resíduos e são utilizados 492 veículos (caminhões compactadores e outros específico para o recolhimento dos resíduos de serviços de saúde).
A Loga realiza a coleta da região noroeste da cidade de São Paulo. Além da coleta, a Loga administra o aterro Sanitário Bandeirantes, em Perus, e o transbordo Ponte Pequena. A Ecourbis realiza a coleta da região sudeste e administra o aterro São João, na Avenida Sapopemba, e os transbordos Vergueiro e Santo Amaro.
COLETA DE LIXO - DIA E HORÁRIO
Clique aqui para consultar as datas e horários em que as coletas domiciliar e seletiva são realizadas em sua rua.

LOGA - Atende as zonas Oeste, Norte, Centro e parte da Leste. Pesquise aqui sua rua.
Atende às subprefeituras: Butantã, Casa Verde, Freguesia do Ó, Jaçanâ/Tremembé, Lapa, Mooca, Penha, Perus, Pinheiros, Pirituba/Jaraguá, Santana/Tucuruvi, Vila Maria/Vila Guilherme e Sé.
www.loga.com.br - 0800-770 1111
ECOURBIS - Atende as zonas Sul e parte da Leste. Pesquise aqui sua rua.
Atende às subprefeituras: Aricanduva / Formosa, Campo Limpo, Capela do Socoroo, Cidade Ademar, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Ipiranga, Itaim Paulista, Itaquera, Jabaquara, M’Boi Mirim, Parelheiros, Santo Amaro, São Mateus, São Miguel, Vila Mariana e Vila Prudente.
www.ecourbis.com.br - 0800-772 7979

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O aterro sanitário Bandeirantes está desativado desde o mês de março de 2007, mas tem captação de gás. O material coletado pela concessionária é levado para o aterro de Caieiras. O aterro São João está recebendo, parcialmente, os resíduos coletados pela Ecourbis. A outra parte está sendo levada para o CDR Pedreira (aterro particular).
Volume médio diário de resíduos coletados em 2009
Resíduo Domiciliar - 9.930 toneladas
Resíduo de Serviço de Saúde - 91 toneladas
Resíduo de Varrição - 266 toneladas
Resíduo Inerte - 2.366 toneladas
Resíduo Seletivo - 120 toneladas
Outros - 1.096 toneladas (poda, restos de feira e grandes objetos)
Resíduos de Construção Civil Coletado por Particulares - 2.841 toneladas

Corinthians deve emprestar Defederico a outro time brasileiro

A diretoria do Corinthians aguarda o desfecho da situação de Matías Defederico junto ao Independiente antes de se reunir com o argentino para definir seu futuro. O jogador tem contrato de empréstimo com o clube argentino até o fim do ano, mas deve rompê-lo em breve.

Caso o vínculo com o Independiente seja de fato desfeito, o Corinthians tem como primeira opção repassá-lo novamente para outro time, porém desta vez dentro do futebol brasileiro. Na última semana, a diretoria já recebeu contato de algumas equipes interessadas em um negócio.

"Só com essa notícia de que ele pode voltar, teve um monte de clube interessado", disse o diretor de futebol corintiano, Roberto de Andrade, que não vê problema em emprestar Defederico inclusive para um rival da primeira divisão do Campeonato Brasileiro. "Não emprestamos quatro para o Bahia? É só incluirmos em cláusula contratual que ele não poderia nos enfrentar".

O clube entende que seria pior deixar o argentino no elenco sem utilizá-lo em campo, como vinha acontecendo no final da temporada passada, já sob comando do técnico Tite. Defederico chegou ao Corinthians em 2010, vindo do argentino Huracán, pelo valor de US$ 4 milhões (cerca de R$ 7,5 mi na ocasião). Seu vínculo no Parque São Jorge é válido até 31 de agosto de 2013.

Qualidade das fragrâncias masculinas nem sempre aparece na fórmula

As decepções entre os perfumes que estão no mercado para os homens são maiores que o número de átomos no universo. Masculinos - o termo usado pela indústria - são geralmente definidos pela vasta criatividade, beleza, elegância e inovação que nunca foram atribuídas às suas fórmulas. Estas qualidades são comumente reservadas para os femininos, embora homens com olfato apurado só usem o que é realmente bom, ignorando a distinção entre os gêneros. Malditos sejam os marqueteiros.

Exemplo número um. Armani deve o domínio do mercado dos perfumes masculinos a uma indômita fórmula de sucesso: a versão olfativa da seda que se transforma em um colete à prova de balas, e a genialidade de Armani sempre foi esta blindagem delicada. Armani não produz perfumes. Ele produz máquinas. Isto não é um ponto negativo em si. Entretanto, seu problema está exemplificado em Attitude. Esta fragrância foi criada pelos perfumistas Alberto Morillas, Annick Menardo e Olivier Cresp, artistas com criatividades genuínas, mas aqui marchando todos no mesmo passo. Eles criaram o odor de um modelo masculino fotografado através de uma lente polarizada. O homem ali está lacrado, blindado, é intocável.

Há então o exemplo número dois, aquela decepção genuina e de cortar o coração, que só sentimos depois de um grande triunfo. O feminino Light Blue, de Dolce & Gabbana é brilhante, uma maravilhosa mistura de cidra siciliana, torta de maçã e cedro que Olivier Cresp estruturou e transformou em uma jóia incandescente, como uma obra do arquiteto Renzo Piano (perfeito para os homens, conseqüentemente). Sob a égide da Procter & Gamble, que detém a licença dos perfumes D&G, Alberto Morillas fez do Light Blue Pour Homme uma fragrância cética e banal como se fosse vendida em qualquer drogaria. Por mais desconcertante que seja, ele não determinou nenhuma conexão olfativa ao original feminino. Então o que se tem aqui é um enigma, uma beleza verdadeira ao lado de uma fotocópia grosseira de um clichê masculino dos anos 80.

Como fugir desta arapuca? Acrescente beleza, ousadia e dinheiro. Veja o caso do exemplo número três: Extreme, de Tom Ford. O perfumista Pierre Negrin, trabalhando sob a direção criativa de Ford, criou uma fragrância urbana surpreendente: o cheiro do asfalto de verão resfriando na rua da cidade sob um céu negro aliado a caros sapatos de couro (aposto que está impregnado de bétula e pau santo).

Extreme não é meu perfume favorito. Não tem problema. É possível sentir o cheiro da qualidade das matérias-primas aqui. É possível sentir o cheiro de uma visão interessada, de uma mente trabalhando: solitária, poderosa, perigosa e muito escura.

Carolina Herrera é fragrância que venera a arquitetura perfeita

Eu uma vez saí de um encontro em Paris com o perfumista da Hermès, Jean-Claude Ellena, e o ouvi repetir um comentário simples. Ellena havia apresentado o perfume no qual estava trabalhando para a equipe criativa. O perfume "ainda não estava pronto", mas todos concordaram, "ça sent bon". Ele tinha um cheiro bom. No corredor, Ellena repetiu a avaliação com evidente alívio. Desde que eles concordassem que "ça sent bon", ele sabia que estava indo na direção certa.

Em 1988, a maison Carolina Herrera lançou seu primeiro perfume epônimo, elaborado por Carlos Benaim com o auxílio dos perfumistas Max Gavarry e Rosendo Mateu. Vinte anos podem ser um longo prazo para uma fragrância, permitindo que observemos falhas, que desapareçam as notas que uma dia foram frescas. No caso do Carolina Herrera, nada disso aconteceu.

Acho que falo literalmente quando digo que nunca passei este perfume em uma mulher - ou em um homem, no que lhe diz respeito - sem ouvir "que cheiro bom". Benaim elaborou um floral marcante cuja nota de saída é a tuberosa, um tipo de flor muito particular. Mas sua abordagem desta substância natural é menos literal e realista do que, digamos, o uso da tuberosa que o perfumista Dominique Ropion faz em Carnal Flower (um nome que transmite perfeitamente o caráter sutilmente pornográfico das tuberosas) para a marca Editions de Parfums. Ropion jogou abertamente com os aspectos verde e indômito da flor - suas pétalas densamente perfumadas misturadas à seiva fresca de tenros caules violentamente cortados ao meio.

Benaim, pelo contrário, despiu a tuberosa de seus caráteres marcante e narcótico e, como um chef de patisserie, primorosamente incorporou o aroma em um perfume ensolarado e glamoroso, que é tão perfeitamente empoado quanto o rosto de uma estrela do cinema numa varanda de Beverly Hills. É isso o que você sente no Carolina Herrera: o perfume de tuberosa da estrela, sua maquiagem, o jasmim engenhosamente plantado ali perto e o calor de Los Angeles vindo das Maseratis patrulhando o Wilshire Boulevard lá embaixo.

Carolina Herrera não é para qualquer um. Alguns vão preferir o cheiro das garras da tuberosa que Ropion deixa à mostra. Alguns vão achar que o nível de sofisticação está um pouco acima do desejável - este é um perfume extremamente refinado. Mas é uma referência. Tanto Allure, de Chanel (1996) quanto Glow, de Jennifer Lopez (2002), que usam com engenho o aroma da maquiagem como tema olfativo, devem a Carolina Herrera. Talvez seja um perfume que venera a arquitetura perfeita. Sem nenhuma falha observada.

Fragrância Black, de Kenneth Cole, tem cheiro de desodorante com um toque sintético

A Coty, como todas as companhias que licenciam marcas de perfume (Lauder, Möet Hennessy Louis Vuitton, Clarins, Beauté Prestige International, Arden), pensa muito no estilo das fragrâncias de cada uma de suas marcas. E a Coty tem muitas marcas: Davidoff, Calvin Klein, Vera Wang, Marc Jacobs, Kenneth Cole, entre outras. O rumo estético de cada marca é mapeado segundo a influência de um milhão de fatores corporativos e de marketing, mas a maioria navega em uma direção consistente. É assim que a Coty guia Kenneth Cole.

A marca Kenneth Cole ocupa um lugar interessante no mundo da moda. É conhecida pelos sapatos masculinos, depois pelas camisas, calças e acessórios masculinos (é quase um choque descobrir que Cole também cria para as mulheres), com um estilo bacana o suficiente para ser bacana em Denver ou em Chicago, mas não está na moda o bastante para ser considerado fashion.

O rumo que a Coty determinou para a coleção de fragrâncias de Cole - eu nunca tive um indício sequer sobre o próprio estilista estar envolvido criativamente na produção de seus perfumes - mira, como um dos mísseis high-tech do Homem de Ferro, na carteira dos americanos de classe média que compram perfumes baseados em dois fatores: no marketing e no cheiro do seu sabão em pó, desodorante ou sabonete dos vestiários de suas academias de ginástica. As fragrâncias de Cole vendem muito bem e, pelo fato de que eles devem usar a matéria-prima mais em conta que se pode encontrar, sem dúvidas dão uma grande margem de lucros. A Coty construiu e gerenciou a coleção com muita habilidade, ela é um sucesso comercial e, em qualquer medida estética, é uma das piores coleções de perfume no mercado.

A essência da estética Kenneth Cole sugere aquele cheiro de desodorante aerosol: traz moléculas sintéticas oceânicas, como a calona, e o odor dos fluorcarbonos do aerosol. Tome oReaction como exemplo: é o cheiro de desodorante recém-saído da lata de alumínio.

Já Black, uma fragrância com um pouco mais de nuances e criada pelos perfumistas Harry Fremont e Sabine de Tscharneris, tem o cheiro de desodorante com um toque sintético de especiaria. É o cheiro escolhido pelo garoto que fazia parte de alguma fraternidade e jogava futebol americano na faculdade, e que hoje é um gerente mediano que usa gravata e segue a apresentação de PowerPoint apresentada pelo pessoal de vendas da regional, em uma reunião às 9 da manhã da terça-feira. Ele está calçando sapatos Kenneth Cole e veste camisa Kenneth Cole; ele parece ser daqueles que bebem martinis feitos com vodca, e cheira como se tivesse chegado na reunião logo depois do banho na academia. Sexy, se esta for sua praia. Para milhões de homens e para as milhares de mulheres que gostam desses homens, é sexy, sim. A Coty sabe o que está fazendo.