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domingo, 15 de abril de 2012

Adolescente morto em SP, familiares e amigos contestam versão da PM

Familiares de Yago Batista de Souza pediram que caso seja investigado.
Jovem foi morto por disparo acidental feito policial, segundo a PM.

 

Um adolescente foi morto por um Policial Militar em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, na manhã deste sábado (14). Inconformados, os moradores da região protestaram. A família e um amigo da vítima, que estava com ele no momento que ele foi baleado, contestam a versão apresentada pela Polícia Militar. O governador Geraldo Alckmin, em nota, disse que a família do jovem vai ser indenizada pelo Estado.
Mo início da tarde, moradores do conjunto habitacional José Bonifácio, em Itaquera, bloquearam a Rua Virgínia Ferni e colocaram fogo em madeiras e pneus. Policiais militares fizeram uma barreira para conter os manifestantes.
No asfalto e nos muros, pichações mostravam a indignação pela morte de Yago Batista de Souza, de 17 anos. Ele foi baleado pela manhã em frente ao prédio do CDHU. As marcas de sangue ficaram na calçada. Segundo a PM, o policial estava em uma operação de rotina e não tinha a intenção de atirar. "O disparo foi acidental. Provavelmente, o rapaz deve ter feito algum gesto brusco", disse o major da PM Vagner Seraphim Queiroz.


Para a família e o amigo de Yago, o disparo não foi acidental. " A viatura chegou para abordar eles e um policial de dentro da viatura alvejou o meu irmão que estava sentado. Estavam os três sentados. Falaram que não deu tempo nem de levantar", disse Leandro Batista Lamires, irmão da vítima.
A família quer que tudo seja investigado e diz que não se conforma com a perda. "Ele não tirou a vida do meu filho, não. Ele tirou a vida de três, quatro, tem a mãe dele, tem eu, irmãos. E aí?", lamentou Evandro de Jesus Souza, pai da vítima.
O soldado que atirou contra o adolescente foi preso em flagrante por homicídio culposo. Ele vai aguardar julgamento no presídio Romão Gomes.
Por meio de nota à imprensa, o governador Geraldo Alckmin lamentou o episódio. Confira a íntegra do comunicado:
"O governador Geraldo Alckmin lamentou o triste episódio que culminou na morte de um cidadão nestas circunstâncias. Independentemente da investigação conduzida pela Policia Militar, a responsabilidade do Estado e inegável. Portanto, o governador determinou a imediata instauração de procedimento com vistas ao pagamento de indenização do Estado a família da vitima."

 

 

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